quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

ERITEMA

Eritema é o nome dado à coloração avermelhada da pele ocasionada por vasodilatação capilar, sendo um sinal típico da inflamação. Ao pressionar a superfície afetada com uma lâmina de vidro (vitroscopia), deve desaparecer, reaparecendo ao cessar a pressão.
Pode ser causada por infecção, massagem da pele, alergias, exercício intenso, radiação (queimaduras solares) e ainda pela utilização de diuréticos (por vasodilatação capilar).
O mais conhecido é o Eritema Infeccioso, que também é conhecido por megaleritema ou  quinta doença, que é uma doença infectocontagiosa, exantemática (que causa erupção na pele), eritematosa (manchas avermelhadas) e que atinge crianças de 2 a 14 anos. Na sua forma clássica, o eritema tem o aspecto inicial de manchas avermelhadas, levemente elevadas (lembrando a asa de um morcego) e que tomam conta da bochecha (como se fosse uma face esbofeteada).
Acomete, posteriormente, o tronco e os braços. As alterações cutâneas persistem por até três semanas, podendo voltar por estímulos variados como: sol, estresse e variação da temperatura ambiental. Geralmente não se acompanha de manifestações sistêmicas, sendo que alguns pacientes podem se queixar de dores musculares e nas articulações.
O eritema infeccioso é uma doença benigna, causado por um vírus chamado parvovírus humano B-19, e afeta mais crianças e adolescentes. O diagnóstico é essencialmente baseado nos achados da história e no exame clínico do paciente. No início, a infecção pode ser assintomática. Se surgirem, os primeiros sintomas são febre baixa, dor de cabeça e no corpo, mal-estar, coceira. Os sinais mais característicos, porém, são a palidez ao redor da boca e as manchas em forma de maculopápulas.
A doença é autolimitada e cura-se espontaneamente. Como em todas as doenças causadas por vírus, o tratamento inclui repouso e analgésicos, antitérmicos e anti-histamínicos para alívio dos sintomas.
Não existem medidas específicas para prevenir a doença, nem são necessárias, exceto em casos de gestantes e doentes com anemia crônica. Não existe vacina contra o eritema infeccioso. Por isso, especialmente mulheres grávidas e pessoas debilitadas devem evitar o contato com os doentes.
A enfermidade é transmitida pelo contato com as secreções respiratórias da pessoa infectada ou verticalmente da mãe para o feto durante a gravidez, situação que representa risco de aborto e malformações fetais. O período de incubação dura de quatro a 14 dias e se estende desde o contato até o aparecimento dos sintomas. Crianças devem permanecer em casa nos primeiros dias da infecção. Depois, podem voltar ao convívio social, mesmo que as manchas da pele não tenham desaparecido completamente.
Depois de um ou dois dias, a erupção se espalha pelo tronco, pernas, braços, extremidades, e desaparece, mas pode recidivar nas áreas expostas à luz solar, com as mudanças bruscas de temperatura, sob estresse ou esforço físico.