terça-feira, 31 de outubro de 2006

Câncer de pele
Câncer da pele é o crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. Estas células se dispõem formando camadas e, dependendo da camada afetada, teremos os diferentes tipos de câncer. A radiação ultravioleta é a principal responsável pelo desenvolvimento do câncer e o envelhecimento da pele. Ela se concentra nas cabines de bronzeamento artificial e nos raios solares.
Os mais comuns são os carcinomas basocelulares e os espinocelulares; o mais perigoso é o melanoma.
O carcinoma basocelular é o tipo mais freqüente, e representa 70% dos casos. É mais comum após os 40 anos, em pessoas de pele clara. Seu surgimento está diretamente ligado à exposição solar acumulativa durante a vida. Apesar de não causar metástase, pode destruir os tecidos à sua volta, atingindo até cartilagens e ossos.
Já o carcinoma espinocelular é segundo tipo mais comum de câncer da pele, pode se disseminar por meio de gânglios e provocar metástase. Entre suas causas, estão a exposição prolongada ao sol, principalmente sem a proteção adequada, tabagismo, exposição a substâncias químicas com arsênio e alcatrão e alterações na imunidade.
O melanoma é o tipo mais perigoso, com alto potencial de produzir metástase. Pode levar à morte se não houver diagnóstico e tratamento precoce. É mais freqüente em pessoas de pele clara e sensível. Normalmente, inicia-se com uma pinta escura.
Além da proteção solar, é importante fazer uma avaliação clínica da pele para prevenir o desenvolvimento da doença. É preciso estar atento a alguns sinais:
-Um crescimento na pele de aparência elevada e brilhante, translúcida, avermelhada, castanha, rósea ou multicolorida;
Uma pinta preta ou castanha que muda sua cor, textura, torna-se irregular nas bordas e cresce de tamanho;
Uma mancha ou ferida que não cicatriza, que continua a crescer apresentando coceira, crostas, erosões ou sangramento.
A metodologia indicada por dermatologistas para reconhecer as manifestações destes três tipos de cancer dos quais falamos.
Para auxiliar na identificação dos sinais perigosos, basta seguir a Regra do ABCD
Assimetria: pintas assimétricas, que tem formato não regular, devem ser examinadas e seu desenvolvimento deve ser acompanhado.
Borda: as manchas solares que tem bordas não regulares podem ser sinais de malignidade
Cor: as pintas devem apresentar cor uniforme, caso contrário deve-se examinar com um especialista
Dimensão: manchas e pintas maiores de 6 milimetros devem ser examinadas.
Se tiver dúvidas ou no auto exame identificou alguma desta características procure umn especilista em dermatologia para fazer um exame mais preciso.
*texto extraido do site da Sociedade Brasileira de Dermatologia